sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Aparência: Novos estudos revelam que a aparência é um dos principais segredos do sucesso- e não há nada de errado em usá-la.

 A matéria de capa da revista Época desse mês "Beleza no trabalho" aborda com profundidade e baseada em estudos e pesquisas, o quanto a beleza é fator determinante no sucesso profissional.

Dois livros publicados recentemente no exterior falam com exatidão sobre esse tema: "A beleza rende por que as pessoas atraentes tem mais sucesso" do economista americano Daniel Hamermesh (respeitado especialista em salários da Universidade do Texas) e "Dinheiro doce, o poder do capital erótico" da socióloga inglesa Catherine Hakim (professora da London School of Economics).

A duas obras, amparadas em dezenas de pesquisas e com abordagens diferentes, sustentam a mesma tese: tanto na vida pessoal quanto na vida profissional, as pessoas bonitas obtem vantagens econômicas quantificáveis.

Hakim criou o conceito de "capital erótico"que envolve além de beleza física, virtudes como charme, desenvoltura, elegância, sensualidade e apresentação (roupa, maquiagem, acessórios, perfume, cabelo, unhas, etc), ela faz uma adição atrevida às três formas de capital consagrada pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu: o capital econômico ( o que temos), o capital humano (o que sabemos) e o capital social (quem conhecemos)..

Hakin diz que pesquisas realizadas nos Estados Unidos e no Canadá mostram que pessoas atraentes ganham até 20% a mais, é uma coisa tremenda, uma vez que apenas a inteligência medida por testes de QI tem uma influência tão direta na renda.  Já Hamermesh teve como preocupação demonstrar que a beleza tem valor de mercado, segundo suas pesquisas um profissional de ótima aparência nos Estados Unidos, durante uma vida inteira de trabalho, pode receber cerca de US$ 230 mil ( algo como R$ 400 mil) a mais que alguém de má aparência. É um pouco menos do que a vantagem conferida por uma boa educação universitária. Diz ele: Não é tudo, mas faz uma grande diferença.

Uma pesquisa realizada no ano passado pela revista newsweek com 202 profissionais de recursos humanos nos Estados Unidos (que falaram sem ser identificados)deixou claro que, apesar do discurso politicamente correto, a aparência vem logo atrás da experiência e da autoconfiança como critério de contratação - à frente da escolaridade. Metade deles "aconselhou" as pessoas que buscam trabalho a gastar tanto tempo cuidando da aparência quanto do currículo.

"Não existe neutralidade diante da beleza", diz o psiquiatra brasileiro Frederico Porto, que trabalha na consultoria DBM, especializada em gestão e recursos humanos. "É um reflexo automático ter boa impressão em relação aos belos" diz ele.

De acordo com Catherine Hakim, você pode elevar o seu capital erótico, investindo em roupas, corte de cabelo, dieta e tornar-se uma pessoa mais sedutora e desejável para o mercado de trabalho. "Não existe gente feia"diz ela "todo mundo pode ficar mais atraente"... Concordo plenamente com essas palavras.

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Fonte: Revista Época 26 setembro2011 - Matéria de capa "Beleza no trabalho"
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2011/09/beleza-compensa.html

2 comentários:

  1. Pardon me.
    Mas esse titulo é muito pretencioso.
    Essas revistas sempre tendem para a não integridade, "e nao ha nada de errado nisso"

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  2. Olá Rafa, tudo bem!

    Primeiramente, respeito a sua opinião e concordo que dependendo do ponto de vista o título parece pretencioso e não integro, mas, analisando os fatos como eles são e encarando a realidade, na briga de foice que é o mercado de trabalho, assim como você aperfeiçoa o seu currículo, estuda outras línguas e usa os seus atributos intelectuais para vencer seus concorrentes, não vejo nada de errado em você investir na sua imagem e usá-la adequadamente, sabendo a mensagem que quer passar e distinguindo-se, assim, dos seus concorrentes.

    Abraços.

    Adriana Borges.

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